30.5.11
26.5.11
Ah e tal, a vida deu uma reviravolta.
Atitudes que não percebo.
As pessoas escondem-se das suas próprias responsabilidades, não são capazes de admitir as próprias atitudes em vez disso tendem á reviravolta e pintam as culpas em quem mais facilmente conseguem. Lamento que sejas o antro da minha desilusão. Mas por mais noites de sono me tires, não volto atrás!
Um capitulo deixado não com as melhores condições mas com todo carinho guardo todos os pedacinhos bons que dele posso aproveitar.
A vida continua, e na próxima esquina mais da vida vou aprender.
Mas GOD, como eu preciso de voltar a viver...!
18.4.11
2.4.11
Em 3 pancadas...
26.3.11
O meu mundo não é como o dos outros
quero demais
exijo demais
há em mim uma sede de infinito
uma angústia constante que nem eu mesma compreendo
pois estou longe de ser uma pessimista
sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa, violenta, atormentada
uma alma que não se sente bem aonde está
que tem saudades
sei lá de quê
florbela espanca
E então encontramos estes tesouros, escondidos entre pesquisas.
Céus, como me revejo.
22.2.11
4.2.11
Os meus pensamentos, oriundos de sei lá de onde, cruzam na minha mente a velocidades que nem eu própria consigo identificar. O tempo não gera amor, a falta não parte dos segundos infinitos compartilhados. Falar? O medo é mais forte. Experiências de vida de outrem sela-me as cordas vocais, congela-me a reacção instantanea de um " precisamos de falar". Hoje, estou aqui afogada em superstições e equivocos, ontem, brilhava cintilantemente com sorriso puro, genuinamente sincero, genuinamente feliz. Quando vais parar? Animal insaciável que habita em mim! Sinto um mundo a girar desnorteadamente, intensamente aqui dentro, a quietude da minha postura não o acalma, por mais que me puxe para isto, sou arrastada por tamanha rebeldia contra ti.
Perdi-me hoje, perdi-me.
Talvez amanhã estarei aqui novamente.
22.1.11
18.1.11
15.1.11
Nem tudo é substancialmente concreto, as indefinições perseguem-nos pelas mais estranhas ruas. Os caminhos que seguimos são invisíveis a uns quantos metros, o desconhecido e o mistério que nos cerca é sucinto para já. Aí está a demanda do prazer, um mistério intransigente que gostamos de perfurar. Parte da vontade de vida está nele contida. Atraí-nos, se não o faz devia, faz parte da natureza humana possuir um íman de atracção máxima pelo desconhecido, pelo ainda não desvendado, por vezes cerca-nos de uma magia cintilante e é num desses momentos que mais vivos nos sentimos, o sangue corre nas nossas veias com mais intensidade, o coração bate incessantemente de uma curiosidade quase que fatal. Estou numa dessas ruas em que encontro janelas brancas embaciadas em que quero olhar para dentro, bicos de pés, passar a mão e visualizar o deslumbrante mistério que está contido atrás das cortinas beges, suavemente transparentes. Cada pedra da calceta tem uma história para contar, quero descobri-las a todas, algumas boas outras de desgraças, mas assim é a vida. Uma rua no seu anoitecer, com histórias, gargalhadas ofuscadas em ecos, sem saber de onde vem, pessoas apressadas, outras demoradas, portas que batem pelo atraso das 19:02h, a vida está a encerrar um capítulo nesta rua de amarguras e felicidade. Vou continuar, os cântaros já passam despercebidos a esta hora, que mistério os envolve? Esses vou passar à frente, é tarde e a rua ainda é longa, já cercada de um mistério profundo desvendo pouco mas sinto arrepios na espinha, é incrível as sensações que o mundo provoca em nós. Amanhã vou passar aqui novamente e tentar alcançar um pouco mais desta rua desconhecida.
14.1.11
Ar]vore
Numa sombra esquecida, de uma árvore cansada, estupefacta com os acontecimentos visualizados, eu tomo parte, sento e escuto os ecos da vida, de uma vida platónica. Vida que sonhei, desejei. Mesmo os acontecimentos mais imprecisos eu idealizei. Parto do suposto que tudo são margens de uma mente barafunda e subtilmente metódica, paradoxos, mais uma vez paradoxos. Em cima da pedra que acompanha a vida da árvore, entre ventos e tempestades, nada a corrói nada a destabiliza, apenas balançam os galhos das vontades e acontecimentos imprecisos, observo. Mantém-se robusta a cada rajada, como eu a aprecio, serena e de contagiante satisfação, o mundo parou, a vida proferiu num eco de silêncio desconcertante, onde mesmo o próprio silêncio pode ser devastante, mas não, não me demoveu não me descompôs, tenta outra vez mais tarde e outra vez, mas aviso o sucesso não está nos teus feitos.
Permaneço aqui, enquanto o esboço não finalizar, enquanto os sonhos não fugirem, eu e arvores vertemos histórias projectadas num mundo inatingível. A última coisa que me lembro de ter sonhado foi o quão suave ela passa, um capítulo de vida com valor, garra, emoção. Um capitulo de vida que partilho com a, agora minha, arvore. Trajecto delicioso, enquanto estiver aqui estou bem, estou no meu auge. Até um dia destes, vida cruel, para já estou a sonhar .