22.12.10




Sou tua. Irrevogavelmente nunca serei tua. Paradoxo persistente, o tempo passa e o meu mundo permanece aqui, neste firme paradoxo. Tenho medo, medo da vida. A vida são quedas, são alegrias, são sorrisos e lágrimas, emoções e sentimentos. Portanto, tenho medo, medo que a vida aconteça…sorrir, cair, levantar...amar, sofrer, acreditar… Tenho medo, medo de cair, medo de um passado de espinhos, medo de agarrar as mesmas rosas, os mesmos espinhos e verter o mesmo sangue.
Quero apaixonar-me perdidamente por ti, perder-me na vida contigo e contar todos os segundos que passo longe de ti. Tu vales a pena e eu ainda não sei isso.

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