E agora que percebi, nada me demoverá.


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Deixa-me amar-te

Já percorres-te Km's no meu pensamento, já passaste por pastos, desertos, montanhas e até rios atravessaste! Pois é, viajaste como nunca antes, sem sequer saíres do lugar. Penso que já demos a volta ao mundo neste pequena cabeça, atoalhada de formas quadradas que querem ser redondas.  Já redopiei umas centenas de metro e dei cambalhotas intercaladas com pinos mirabolantes. Sei lá eu! Repito e repito "Se não tivesse medo o que faria?" Mas caramba, e coragem? Despertas-me tanto, porquê que não despertas a coragem? Anda lá!
 E tu, falas comigo indiretamente, também falaria, mas não me alimenta nem numa grama. Quero falar-te diretamente. Tenho sede das tuas respostas, fome da tua capa arrogante - fica-nos tão bem às vezes - decifrar-te a cada sílaba e desesperar no meio das tuas palavras quando não as entendo. Seja o que for. Mas que seja eu para ti e tu para mim, chega de pombos correio.
Habituaste-me mal, agora aguenta-te à bronca!

Se nos definisse numa IMAGEM, era esta, meu bem:

Música de inspiração? ESTA
(E é que repeti enquanto não dei por terminado o texto. Obstinações engraçadas.)

||Créditos imagem: tumblr
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Texto

De trechos, enxertos e sinônimos se fazem um texto. Claro qua há muitas mais particularidades. Por vezes, nem sei bem por onde começar. Tropeço nos acentos e metáforas. Mas nada que o amor não resolva, quando nos permitirmos sentir, as palavras fluem e mais uma vez o amor cura, ele cura tudo. Procura-lo nos confins deste mar. Marchar, encarar e vencer. Ouvi que onde há fé, há amor. Tenha fé e escreva.

Inspiro-me a ouvir ISTO
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RIP Oscar De La Renta.

||Créditos: tumblr
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Não peço desculpas pelo bem que te faço

Quantas mais vezes me vais matar com as atitudes? 

Quantas mais vezes me vais deixar sem bússola?

Quantas mais vezes me vais arrebentar com o recorde das insônias?

Aquelas vezes em que nos cai uma situação sabe-se lá bem de onde, de repente pensas, mas afinal isto não é mal, é bom; deixa lá.... passam dois dias e a situação torna-se caótica em duas frases proferidas. 

Afinal, quantas mais vezes vou eu cair neste erro de acreditar que, de quem gosto, é sempre tudo puro e tem sempre tudo uma explicação em que tu ficas bem? Cego-me a este ponto por ti. Nem sequer tens ideia do que significas. Culpa minha, nunca te disse.

Não é amor, não! Encantada. Fica a questão, encantada por ilusões?

Talvez no fundo a culpa seja deste orgulho quase indelineável?

Estas a ver? Já estou a desculpar-te novamente... 

Mas.. Não vou parar, vou procurar a bussola, porque a vida não espera!

||Créditos:
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Arrancar

Num feixe de desesperos inatos, pedi a ti, ao mundo, às paredes, à vida por um milagre, ao fim de duas horas, deixei tudo nas mãos da vida. E assim, como que por “milagre” as coisas começaram a fluir, as oportunidades apareceram, despontaram. E as nuvens desfazerem-se no céu da vida e um brilho novo surgiu no meu mundo. Como esperava por ele, o sentimento de desesperança estava a consumir-me o sangue e uns litros de sanidade mental! Sorrir, sorrir e sorrir, mas há horas que sorrir nem de forçamento se esboça. Há horas que a cegueira do medo nos enche e nada mais que isso vemos. É espernear, gritar, desesperar, arrancar tudo e deitar fora. Deixar à mercê e confiar no curso da vida.   

Só por hoje, viva como se o medo não houvesse!

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Plim*

“Há momentos em que tudo o que a gente precisa é dar colo para o próprio coração. Aconchegá-lo no nosso olhar de escuta.”

— Ana Jácomo

Entranhe-se!

Rebeldia estranha que sei lá bem de onde vem. Entranha-se em mim, esta vontade indômita de liberdade total, de fugir para outro planeta (e fugi sim, para o meu outro planeta, larguei tudo e vim.) onde não ouça palpites sem sentido. Engraçado como que para a vida dos outros todos temos soluções, todos temos opinião.

E pior quando olham para si próprios a maioria veste a capa da vítima, eu fiz isto porque ela/ele fez aquilo, porque alguém tomou esta atitude e então eu "tive" que tomar esta. Também já fui assim, mas não via felicidade nenhuma nisso, na vitimização.

Somos livres. Mas não nos permitimos, porque? Porque é dificil, porque fomos educados assim. Mas se tomar-mos a responsabilidade de sermos livres, no ínicio custa, mas depois? Bem depois... Somos aquilo que bem entendermos, fazemos aquilo que é correcto para nós, para os nossos desejos mais profundos. Depois... depois somos felizes à séria!

Se encontramos muitas adversidades nisso? Imensas. Mas preciso de sofrer para depois ser verdadeiramente feliz? Eu disse Ok! E aqui estou eu, se custa? Custa. Desesperei quando me deparei com o meu EU, quando vi exactamente as minhas fraquezas e os meus defeitos com pormenores relutantes, quando me vi ao espelho e olhei para dentro. E sabem o que vi também? Alguém com capacidades para seguir e não ter medo daquilo que realmente quer (e não daquilo que o mundo quer de nós), com a força do mundo, com a coragem de uma mulher quando ainda me sentia uma menina!

Olhar para o espelho e fitar o nosso olhar, foi isso que eu realmente fiz, e não só no sentido figurado!

Olhe-se e diga: "Eu amo-me e sou feliz". Diga as vezes que for necessárias até realmente acreditar!

||Créditos imagem
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Spaces. Inspiração

Que a semana seja leve! Que contra todas as adversidades não se perca a esperança. Vamos lá, lutar, lutar e lutar pelos nossos sonhos sem com um pé no desconhecido e abertos a todos as oportunidades, escolhendo as que são melhores para nós e não para o mundo, não porque esta convém mais que aquela. Mas escolher as que queremos genuinamente, de coração! Às vezes é difícil, Mas acho mais difícil quando as oportunidades não despertam, não se encontram, andam escondidas e recolhidas algures, onde não sabemos onde nem com um mapa do tesouro.

Tendo em problemas em despontar para o mundo, em confiar, em acreditar, torna-se difícil encontrar oportunidades. Guio-me muito ainda por medos próprios sem nexo. Mas lá está, essa é uma das minhas lutas. Todos as temos. É lutar contra o 'meu estado racional normal' e seguir a minha essência, que essa sim, é desprovida de medos!

Mais uma semana, mais vida, mais amor, mais alegria. Fazer a pena que vale a pena olhar para trás e continuar a desejar e a aproveitar o momento presente.

Livro para a semana: AQUI.

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Inspire-se

“Não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.”

— Ana Jácomo

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Palavras que mexem:

“Que quereria dizer Camus, quando escreveu: “Cada homem tem de descobrir a sua casa”? Penso que a frase longa esconde um repto mais essencial: cada pessoa não tem apenas a tarefa de descobrir uma habitação. Cada pessoa tem o irrecusável dever de descobrir-se, vivendo com paixão e sabedoria a construção de si, esse processo que, por definição, está em aberto e que ao longo da existência se vai efetivando. Nós somos a nossa casa. E poder dizer isso, com simplicidade e verdade, equivale perpetuar aquilo que Albert Camus também escreveu: “No meio de um inverno, finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível””

||Créditos: http://thesunnysideoflife.tumblr.com/

Bem, tenho uma novidade, fiz uma mudança na minha alimentação, já vai à um mês atrás mas segundo consta, os resultados demoram sempre um mesinho a aparecer. E é certo, passado um mês sinto-me melhor, mais leve, com mais energia e o acne já não ataca com a mesma intensidade
Deixei o glúten de parte, e reduzi consideravelmente na lactose.

Li o livro "Cérebro de Farinha" do Dr. David Perlmutter; achei fantástico e tem dicas fantásticas.
Aconselho a todos que não estejam com a saúde a 100% e não saibam o motivo, a fazer um exame de intolerância alimentar.
Não custa nada e pode solucionar problemas incómodos.

É repetir, vezes e vezes sem conta, ajustar a sintonização dos nossos pensamentos, uma, duas, três, duzentas vezes, para o positivo, para os nossos desejos mais profundos, para aquilo que queremos e não para aquilo que o mundo quer de nós.

Ter força e coragem para tentar, todos os dias, mudar os padrões erráticos, repetir até memorizar-mos bem o que nos faz bem.

Faça depósitos na sua conta do amor por si mesmo e não naquela conta gigantesca dos nossos medos e incertezas. Vamos lá começar, inicialmente a equilibrar o saldo?

Vamos pôr no cofrinho que temos no meio do peito, só aquilo que nos faz bem?

Vamos eliminar todo o veneno, da raiva, ressentimento, mágoa e MEDO?

Eu digo sim, eu digo mil e uma vezes sim.

Quantas vezes for necessárias. Hoje planto mais uma sementinha, amanhã rego, no dia seguinte novamente e um dia, teremos uma árvore.

Tudo vai dar certo.

Há quanto tempo....
Também, palavras bonitas que entrelaçadas fazem frases entusiasmantes, belas, firmes e com alma, já não se revertem do meu peito; não sei se foi "dom" que perdi, se é um bloqueio qualquer psicologico.
Mas neste momento não me interessa fazer textos bonitos, quero escrever, quero certificar-me que registo este momento.

A minha vida, está complicada, tem sido assim há algum tempo (anos), mas sei que faz parte do meu caminho, há vários na nossa vida, estou naquele em que me ensina a ser feliz, em que me ensina a reciclar sentimentos, atitudes, padrões de comportamento erráticos. Tem sido uma luta constante e vai continuar a ser, só quero nunca me esquecer que tudo isto é esperança para uma vida com mais amor. Tudo tem uma razão, todas as nossas dores são uma aprendizagem, A minha é: aprender a amar-me, aprender a deixar transparecer a minha bondade sem ser reclusa do meu orgulho, sem ser reclusa dos meus medos.

Esta semana disseram-me; "Tens que aprender a sentir, fugiste disso a vida toda, o que tens para curar parte disso: SENTIR," Pois bem, a minha vontade de chorar foi enorme naquele momento, a ferida grande é essa.

Também me disseram, ao facto de referir que estava cansada de ter sofrido tanto nos últimos 3 anos: Pegaram-me na mão e disseram: "Tu não sofreste muito os últimos três anos, tu sofreste a tua vida inteira, só à 3 anos é que não conseguiste pôr mais capas de protecção" Bem, aí até pousei os óculos, o peito doí-a de tanto conter o choro, e mesmo pondo lenços à minha frente, não conseguia chorar, não conseguia que me vissem assim, fraca; mesmo sendo a pessoa que menos me ia julgar. e que apenas me quer ajudar.

Aprender a perdoar, perdoar o meu passado, perdoar-me a mim própria, esse... esse é outro grande passo, esse é outra escada para subir, um degrau que imagino que me fará tropeçar muitas vezes. Será como aprender a andar de novo, até conseguir caminha firmemente sem tropeçar nos próprios pés. Sem esconder-me no medo, sem bloquear sentimentos, e perdoar, perdoar de coração, perdoar porque todos somos humanos, todos erramos e não podemos esperar que as pessoas saibam logo disso, quando tiverem de saber a seu tempo acontecerá, e toda esta filosofia eu sei de cabeça, mas ainda não aprendi de coração.

Eu vejo com os olhos, e quero, sim eu quero mesmo, quero aprender a ver de coração. Há dias que vou fraquejar , há dias que não vou ter vontade, mas se na maioria deles eu tentar, eu vou chegar a esta meta, a meta de não ter apenas alguns momentos felizes, mas sim a meta de ser feliz!