E quando eu fugia um bocadinho para a tua beira. Tu a ver uma série de terror e eu ia espreitar, agarradinha ao teus braços, enquanto me abraçavas gentilmente, com mãos firmes, delicadas no toque mas convictas na segurança, para sentir um bocadinho de ti. Depois fugia a sete pés, cheia de amor e horror, meia escondida de tudo, como se fosse uma menininha com medo do escuro.
E quando me olhavas com todo o carinho do mundo depois de eu desabar com a frieza.
E quando dizias o meu nome com toda a doçura na tua voz, com suavidade , gentileza e amor, para me pedir um favor. Sorrias ao de leve e esperavas cinco segundos, fazias beicinho, até ouvires o meu "pronto está bem".
Quando passeávamos sem destino, um monte de fotos e mil e uma recordações.
Quando nos deitávamos e não dormíamos sem o carinho, a atenção, e o "Boa noite meu amor", e sem a cadeirinha.
Segurança, amor, carinho, lealdade, paixão. Deste-me tudo isto. Nem num dia falhas-te. Até ao dia...
De tantos bons momentos foram feitos os três anos e tal. Um dia acabou. Um mês para desmoronar três anos. Acabou mal, mas o resto foi perfeito. E hoje, depois da raiva passar, desejo-te o melhor de tudo. O segundo melhor homem que conheci na minha vida. E tu não sabes. Claro que não! Nunca me perguntas-te, nunca me pediste desculpas depois de me arrancares um pedaço, uma última vez. Imagino que saibas o que te considero, assim como eu sei que ainda tens todo o carinho do mundo para comigo, mesmo depois de frias palavras. Eu sei que se a raiva passou o carinho ficou. Mas as minhas memórias vão manter-se nos três anos de perfeição e não nos pequenos meses de desencontros. Foi um tropeço maravilhoso que vou sempre guardar, não nas memórias mas, no coração!
(E, após meses de silêncios, consegui.)
“I always believed that we would find our way back to each other every time. But this time it felt final. Like I would never see him again, or that when I did, it would be different - there would be a mountain between us. I knew it in my bones. This time was it. I had finally made my choice, and so had he. He let me go.” Jenny Han, We’ll Always Have Summer
Música
||Créditos imagem: we heart it
Siga-me no FACEBOOK
Estar em paz connosco, guardar aquilo que nos aqueceu com carinho, é o mais importante. É o que vai alimentar a nossa felicidade presente e futura. Um sorriso para ti :)
ResponderEliminarBlog - FB - Bloglovin'
Há coisas que apesar de más, conseguimos guardar o bom passado.
ResponderEliminar