27.10.09




Definir-me não é algo fácil.
Somos um espelho do passado, daí a preocupação das atitudes do presente
sejam avaliadas, o pensamento sobre as situações é valorizado, porém as atitudes racionais são raras. Sigo muito o que sinto, temperamento impulsivo e impetuoso. Vivo muito a vida, tornando-me um pouco irresponsável, admito.
Aceito todos com um enorme sorriso, e digo todos, excepto quem ousou
frustradamente tirar de mim tal expressão. A cada pessoa que conheço, a cada história de vida que vejo, eu tiro um pedacinho, tomando como uma lição de vida, construindo-me diariamente. Atitude constante, energia radiante, esperança infinita. Procuro no mundo a sabedoria e o prazer das coisas, dos lugares, dos momentos, proporcionados, pelo acaso ou por mim própria. Valorizo-me muito, acredito em mim própria vivamente. Amiga, realmente muita amiga, sempre disposta para ajudar, para ouvir, para sorrir. Mesquinhez, hipocrisia, limitações, não funcionam comigo. A rotina entedia-me, o diferente cativa-me, abomino o vulgar, versatilidade é uma das características, assim como de extremos, tanto incontestavelmente fria como extremamente sensível, tanto fascinada como indiferente! Espontaneidade no dia a dia é marcante. Tomo como opinião que o mundo vive de muitos valores, aparentemente apenas, onde as diferenças são entendidas como extremas, onde há racismo, violência, competitividade desnecessária. Onde “todos nós nascemos originais e morremos cópias”*, vivemos demasiado na opinião de uma sociedade hipócrita.
*expressão de Carl Jung


Não é o desafio que define quem somos nem o que somos capazes de fazer. O que nos define é o modo como enfrentamos esse desafio: podemos deitar fogo às ruínas ou construir um caminho através delas, passo a passo, rumo à liberdade." (Richard Bach)

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