26.11.10

São inúmeras as decepções pelas quais passamos. Ao longe de uma vida cheia de lições, quedas, alegrias, convívio, silêncios, medos, vitórias. As decepções fazem parte de tudo, em todos os momentos deparamo-nos com alguma ou algumas. Mas o que realmente importa é a forma como ela nos toca, como ela se exprime dentro de nós. Há as que duram uns meros segundos, uns meros minutos, e então há aquelas que nos desmoronasse como se fossemos alvos a abater, somos feitos de carne e osso, de sensibilidades e sentimentos. É inevitavelmente impressionante como elas nos penetram sem pedir licença e inevitavelmente impressionante o quanto roubam de nós, nem sempre são apenas pensamentos mas sim motivação de acordar e reagir ao mundo lá fora, esse tão cruel por vezes. E por mais que procuremos algo onde nos agarrar, reparamos que não temos nada, não somos donos de nada, não possuímos o que quer que seja. Não há nada nem ninguém capaz de nos agarrar, sentimo-nos perdidos no tempo e no espaço, e então a questão volta-se:
Afinal onde estamos? Como chegamos aqui?
E fundamentalmente:
Como vamos embora?

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