17.10.14

Arrancar



Num feixe de desesperos inatos, pedi a ti, ao mundo, às paredes, à vida por um milagre, ao fim de duas horas, deixei tudo nas mãos da vida. E assim, como que por “milagre” as coisas começaram a fluir, as oportunidades apareceram, despontaram. E as nuvens desfazerem-se no céu da vida e um brilho novo surgiu no meu mundo. Como esperava por ele, o sentimento de desesperança estava a consumir-me o sangue e uns litros de sanidade mental! Sorrir, sorrir e sorrir, mas há horas que sorrir nem de forçamento se esboça. Há horas que a cegueira do medo nos enche e nada mais que isso vemos. É espernear, gritar, desesperar, arrancar tudo e deitar fora. Deixar à mercê e confiar no curso da vida.   



Só por hoje, viva como se o medo não houvesse!




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2 comentários:

  1. Gostei do texto, inspirador :)
    Viver como se o medo não houvesse, vamos tentar :)

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